Apesar da queda de 2,3% no ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil no país no ano passado, o país subiu da 7ª para a 6ª posição no ranking dos destinos mais atrativos para investimentos produtivos, segundo relatório da agência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado em 24/06/2015.
Além disso, as entradas de IED no Brasil somaram US$ 62 bilhões ano passado ante US$ 64 bilhões em 2013. Mas os investimentos no setor primário caíram 58%, o que foi compensado pelo crescimento na manufatura (5%) e nos serviços (18%).
O fluxo de IED é considerado por muitos economistas o ‘investimento bom‘, já que esse dinheiro vem do exterior para a construção de fábricas, infraestrutura, empréstimos internos feitos por multinacionais e fusões e aquisições de empresas.
Ranking de Investimento Estrangeiro Direto | ||
País | 2014 | 2013 |
China | 129 | 124 |
Hong Kong | 103 | 74 |
Estados Unidos | 92 | 231 |
Reino Unido | 72 | 48 |
Cingapura | 68 | 65 |
Brasil | 62 | 64 |
Canadá | 54 | 71 |
Austrália | 52 | 54 |
India | 34 | 28 |
Holanda | 30 | 32 |
O Brasil chegou a ocupar o 4º lugar em 2012, com um volume total de US$ 65,3 bilhões. Mas a melhora de posição em 2014 foi favorecida pela perda de espaço de outros países como Rússia, que despencou do 5ª para a 16ª posição.
No mundo, a queda foi bem mais acentuada no ano passado. Mas segundo o relatório, os investimentos diretos despencaram 16,3% em 2014, para US$ 1,23 trilhão. O Brasil elevou a sua participação no total de fluxo de investimentos diretos de 4,6% para 5,1%.
Para 2015, a Unctad prevê um crescimento de 11% no volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no mundo, mas com reconcentração dos recursos nos países desenvolvidos.
Fonte: G1, em São Paulo.
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