Cenário do Câmbio 07/03/2025

Mercado financeiro reage a dados do PIB e expectativa sobre o Fed

Em 7 de março de 2025, o mercado financeiro apresentou os seguintes destaques:

Câmbio

Em 7 de março de 2025, o dólar à vista apresentou leve alta de 0,07%, sendo cotado a R$ 5,759 na venda. Na B3, o contrato futuro de dólar para abril registrou queda de 0,16%, situando-se em 5.785 pontos. No mercado de turismo, o dólar foi cotado a R$ 5,946 para compra e R$ 6,126 para venda.Esses movimentos ocorreram em meio à divulgação de dados econômicos relevantes. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,2% no quarto trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, totalizando um avanço anual de 3,4% e atingindo R$ 11,7 trilhões. Esses números ficaram abaixo das expectativas do mercado, que previa um crescimento trimestral de 0,5% e anual de 4,1%. Além disso, investidores aguardavam o relatório de emprego dos Estados Unidos e declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fatores que também influenciaram o comportamento do câmbio e do mercado financeiro.

Bolsa de Valores

• Embraer: As ações da Embraer subiram 8,79% após a divulgação de um balanço positivo de 2024 e o anúncio de que a companhia aérea regional americana Mesa Airlines operará exclusivamente com jatos fabricados pela empresa brasileira.

• Marfrig: As ações da Marfrig registraram alta de 7,48%, recuperando-se da queda de mais de 10% no pregão anterior. Investidores veem um potencial benefício para a empresa após a suspensão da compra de carne de um dos frigoríficos da concorrente JBS pela China.

• Petrobras: As ações da Petrobras caíram 3,64%, influenciadas pelo declínio dos preços do petróleo no mercado internacional. O barril do Brent recuou 2,29%, sendo cotado a US$ 69,41, o menor valor desde setembro, em meio a receios sobre os planos da Opep+ de aumentar a produção em abril.

Política Monetária Internacional

• Banco Central Europeu (BCE): O BCE reduziu as taxas de juros em 25 pontos-base, para 2,5%, marcando o quinto corte consecutivo. A instituição expressou preocupação com a desinflação mais lenta que o esperado, adiando a meta de 2% para o início de 2026 e reduzindo as previsões de crescimento do PIB para os próximos anos. A inflação é projetada em 2,3% para 2025, 1,9% para 2026 e ligeiramente abaixo de 2% para 2027.